O Que Os Espíritos Dizem



O Que Os Espíritos Dizem
Sobre os Flagelos

Com que fim Deus castiga a Humanidade com flagelos destruidores? Os espíritos que desencarnam em flagelos devastadores, estavam predestinados a morrer daquela forma?

O Livro dos Espíritos trata dessas questões nos itens Fatalidade, e Flagelos Destruidores, a saber:




LIVRO DOS ESPÍRITOS, LIVRO TERCEIRO - AS LEIS MORAIS

CAP. 10 - LEI DA LIBERDADE

ITEM VI - FATALIDADE

Pergunta 853-a: Assim, qualquer que seja o período que nos ameace, não morreremos se a nossa hora não chegou?

Resposta dos Espíritos: Não, não morrerás, e tens disto milhares de exemplos. Mas quando chegara tua hora de partir, nada te livrará. Deus sabe com antecedência qual o gênero de morte por que partirás daqui, e freqüentemente teu Espírito também o sabe, pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência.

LIVRO DOS ESPÍRITOS, LIVRO TERCEIRO - AS LEIS MORAIS

CAP. 6 - LEI DA DESTRUIÇÃO

ITEM II - FLAGELOS DESTRUIDORES

Pergunta 737: Com que fim Deus castiga a Humanidade com flagelos destruidores?

Resposta dos Espíritos: Para fazê-la avançar mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem em cada nova existência um novo grau de perfeição? E necessário ver o fim para apreciaras resultados. Só julgais essas coisas do vosso ponto de vista pessoal, e as chamais de flagelos por causa dos prejuízos que vos causam; mas esses transtornos são freqüentemente necessários para fazer com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.

Nota de Herculano Pires: Esta resposta coloca de maneira bem clara o problema dos “saltos” da Natureza, de que tratamos em nota anterior. “O salto qualitativo” a que se refere a dialética marxista, e que para alguns contradiz a ordem evolutiva da doutrina espírita, é exatamente essa espécie de “transtornos” que apressam o desenvolvimento. Como se vê, o Espiritismo reconhece a existência e a necessidade desses “transtornos”, mas integrados no processo geral da evolução, não os admitindo como quebra desse processo.

Pergunta 738-a: Nos flagelos, o homem de bem sucumbe com os perversos. Isso é justo?

Resposta dos Espíritos: Durante a vida, o homem relaciona tudo ao seu corpo, mas após a morte pensa de outra maneira. Como já dissemos: a vida do corpo é um quase nada: um século no vosso mundo é um relâmpago na eternidade. Os sofrimentos que duram alguns de vossos meses ou dias, nada são, apenas um ensinamento que vos servirá no futuro. Os espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. São eles os filhos de Deus e o objetivo de sua solicitude.; os corpos não são mais do que disfarces sob os quais aparecem no mundo. Nas grandes calamidades que dizimam os homens, eles são como um exército que durante a guerra, vê seus uniformes estragados, rotos ou perdidos. O general tem mais cuidado com os soldados, do que com as vestes.

Pergunta 738-b: Mas as vítimas desses flagelos, apesar disso, não sáo vítimas?

Resposta dos Espíritos: Se considerássemos a vida no que ela é, e quanto é insignificante em relação ao infinito, menos importância lhes daríamos. Essas vítimas terão, noutra existência, uma larga compensação para os seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.

COMENTÁRIO DE KARDEC:

Que a morte se verifique por um flagelo ou por uma causa ordinária, não se pode escapar a ela quando soa a hora da partida: a única diferença é que, no primeiro caso, parte um grande número ao mesmo tempo.

Se pudéssemos nos elevar pelo pensamento de maneira a abranger toda a Humanidade numa visão única, esses flagelos tão terríveis não nos pareceriam mais do que tempestades passageiras no destino do mundo.

Pergunta 740: Os flagelos não seriam igualmente provas morais para o homem, pondo-o às voltas com necessidades mais duras?

Resposta dos Espíritos: Os flagelos são provas que proporcionam ao homem a oportunidade de exercitar a inteligência, de mostrar a sua paciência e a sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo, se ele não fôr dominado pelo egoísmo.


por Liz Bittar

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